Estava chegando à faculdade
e me dirigi, como de rotina, a minha sala de aula, que fica no 1º andar do
prédio. Para minha surpresa, lá se encontrava Daniel Aderaldo, correspondente
do portal IG, que debatia sobre a temática: jornalismo on line, suas vantagens
e desvantagens.
Analisando o que foi dito
sobre um jornalismo rápido e que não ouve todas as partes em questão,
questiono: onde fica a ética jornalística nessa história? Passamos anos em uma
faculdade, aprendendo que ter ética na profissão é estar sempre embasado, isso
significa checar várias fontes, pois um indivíduo pode ou não passar a
informação que interesse a ele ou a um determinado grupo e isso, no jornalismo
on line, se perde, pois o que vale é o furo da informação, é bombardear de
notícias ás redes sociais. Até que ponto esse material visto nos portais é
verídico? Até que ponto o que é escrito é confiável?
Precisa-se com urgência,
criar regras para esse meio ou canal, ali as informações correm o mundo em
questão de segundos. As empresas hoje são as maiores culpadas por esse tipo de
“atropelo” da notícia, seja pela velocidade com que elas devem ser apresentadas
ao grande público ou pelo excesso de trabalho que o repórter de hoje tem para
abordar, além de ser mil e uma utilidades, escrever a matéria, tirar foto, gravar
vídeo, editar, montar todo o material e postar num portal.
Ser jornalista, hoje, é
agregar a essa profissão várias outras habilidades, mesmo não sendo
especialista em algumas delas.
Por Rochelle Nogueira
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