terça-feira, 5 de junho de 2012

CINEMA | Paraísos Artificiais imerge no ambiente proibido da juventude


Paraísos Artificiais é uma produção do cineasta brasileiro Marcos Prado, diretor que se consagrou anteriormente com o documentário Estamira, agora lança com pé direito seu primeiro longa de ficção. O Filme merece destaque para a atuação digna de parabéns de Nathália Dill que se entregou, literalmente, de corpo e alma... e põe corpo nisso!!! Como também a de Livia de Bueno. As duas protagonistas mantiveram uma química tão grande que nos faz sentir todas as emoções sentidas na telona
Uma trama muito introspectiva, com uma trilha sonora que dá vontade de sair dançando, bebendo. fumando. Aliás, várias cenas do filme nos estimulam a querer fazer mil e uma coisas! Há alguns problemas no roteiro, mas erros bobos que não interferem na trama.
O fato de fazer uma super hiper mega apologia às drogas e de sujar a imagem das raves ao mostrar um ambiente de sexo, drogas e tuntztuntztuntz é questionável, mas não é justo julgar Prado por essa estereotipação das festas eletrônicas, pois tudo que foi mostrado no filme é reflexo da realidade, da vida que os jovens de classe média levam longe dos olhos dos desatentos pais.
“Paraísos Artificiais” é um drama sobre encarar as consequências das atitudes, quaisquer que sejam, e buscar onde estão as chances de mudança e superação, já que a vida está aí para correções, arrependimentos e novas tentativas.


Por Eduardo Siqueira

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