Paraísos Artificiais é uma produção do cineasta brasileiro Marcos Prado, diretor
que se consagrou anteriormente com o documentário Estamira, agora lança com pé direito seu primeiro longa de ficção. O
Filme merece destaque para a atuação digna de parabéns de Nathália Dill que se
entregou, literalmente, de corpo e alma... e põe corpo nisso!!! Como também a
de Livia de Bueno. As duas protagonistas mantiveram uma química tão grande que
nos faz sentir todas as emoções sentidas na telona
Uma trama muito introspectiva, com uma trilha sonora que dá
vontade de sair dançando, bebendo. fumando. Aliás,
várias cenas do filme nos estimulam a querer fazer mil e uma coisas! Há alguns
problemas no roteiro, mas erros bobos que não interferem na trama.
O fato de fazer uma super hiper mega apologia
às drogas e de sujar a imagem das raves ao mostrar um ambiente de sexo, drogas
e tuntztuntztuntz é questionável, mas não é justo julgar Prado por essa estereotipação
das festas eletrônicas, pois tudo que foi mostrado no filme é reflexo da
realidade, da vida que os jovens de classe média levam longe dos olhos dos
desatentos pais.
“Paraísos Artificiais” é um drama sobre encarar as
consequências das atitudes, quaisquer que sejam, e buscar onde estão as chances
de mudança e superação, já que a vida está aí para correções, arrependimentos e
novas tentativas.
Por Eduardo Siqueira
Por Eduardo Siqueira
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