A TV O POVO realizou ontem o primeiro debate televisivo entre os
candidatos à Prefeitura de Fortaleza. Muitos
fortalezenses deixaram de assistir a maravilhosa cobertura das
olimpíadas na Record e o Domingão do Faustão para prestar atenção no deleites
dos aspirantes ao governo municipal nos próximos 4 anos.
O debate mediado pelo
jornalista Rui Lima, que cometeu alguns deslizes durante o programa, foi
repleto de breguice, falta de atitude, de propostas e, claro, cheio referências a outros gestores, indo do
FHC até ao finado Juraci MAgalhães Aos candidatos cabe ressaltar algumas peculiaridades:
Elmano de Freitas, sem ação, apático, demonstrou estar muito nervoso e
inseguro, sem contar que seu discurso foi todo pautado nas obras da gestão
atual, encabeçado pelo clichê “A atual Prefeitura de Fortaleza....”. Palmas
para a proposta quiçá mais convincente: Passagem gratuita para os desempregados.
Creio que os empresários não gostaram muito da ideia. Luizianne, que outrora havia dito que elegia
até um poste, deveria ter pensado duas vezes ao escolher este poste; Heitor
Férrer foi o que me convenceu no que diz respeito à propostas, só lamento o
foco total em um novo IJF. Mas não seria melhor cuidar do já existente ao invés
de construir outro? ; Inácio Arruda é uma carta repetida neste baralho. Passou
o debate inteiro falando das suas raízes pobres, da periferia. Agora, lembra-se
disso, mas lá no Senado... sem contar a pérola: “Gonzaguinhas em Gonzagões”.
Será que ninguém disse a ele que os gonzaguinhas são de responsabilidade do
governo estadual? ; Marcos Cals, o fantoche do Tasso, não disse nada relevante,
apenas complementou o que os outros estavam bodejando. Moroni...Ah Moroni! Segurança,
segurança, quinquagésimo centésimo nono décimo etc lugar no ranking mundial, e
assim foram as palavras do democrata, e suas pausas dramáticas foram ótimas; Renato
Roseno foi o único que falou algo. Ele não tem propostas plausíveis, que façam
valer o voto, mas tem o poder da retórica, sabe falar e por causa disso que
muito político se dá bem; Roberto Cláudio, o fantoche do governador, só está na
briga para bater de frente à Prefeitura, sem discurso também, todo pautado nas
benfeitorias da atual gestão governamental; e Valdeci Cunha...Val quem?
Este foi só o primeiro
debate de muitos que viram. Cabe aos candidatos preparar melhor seus discursos
e não passar vexame na frente das câmeras. Em meio a tantos ‘disse que disse’, ‘fulano
fez isso’, fulano não fez aquilo’ e no batido ‘quando eu for eleito’ o que
chamou mais atenção dos que estavam conectados também nas redes sociais, foi a
pipoca do Ciro. Só faltava uma coca-cola para acompanhar o espetáculo.
Por Eduardo Siqueira
Acredito que política é isso, é dar continuidade ao que já existe, e por tanto acrescentar o que a atual gestão não deu para concluir. Elmano de Freitas e Roberto Claudio são felizes em focar ao que já existe afinal de contas por conta dessa atual gestão muitos beneficios a população foram realizadas. Isso é que é debate político, é precisop ter divergências para que saia "algo novo".
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