segunda-feira, 30 de julho de 2012

OPINIÃO | E O DEBATE, HEIM?!



A TV O POVO realizou ontem o primeiro debate televisivo entre os candidatos à Prefeitura de Fortaleza. Muitos fortalezenses deixaram de assistir a maravilhosa cobertura das olimpíadas na Record e o Domingão do Faustão para prestar atenção no deleites dos aspirantes ao governo municipal nos próximos 4 anos.

O debate mediado pelo jornalista Rui Lima, que cometeu alguns deslizes durante o programa, foi repleto de breguice, falta de atitude, de propostas e, claro,  cheio referências a outros gestores, indo do FHC até ao finado Juraci MAgalhães Aos candidatos cabe ressaltar algumas peculiaridades: Elmano de Freitas, sem ação, apático, demonstrou estar muito nervoso e inseguro, sem contar que seu discurso foi todo pautado nas obras da gestão atual, encabeçado pelo clichê “A atual Prefeitura de Fortaleza....”. Palmas para a proposta quiçá mais convincente: Passagem gratuita para os desempregados. Creio que os empresários não gostaram muito da ideia.  Luizianne, que outrora havia dito que elegia até um poste, deveria ter pensado duas vezes ao escolher este poste; Heitor Férrer foi o que me convenceu no que diz respeito à propostas, só lamento o foco total em um novo IJF. Mas não seria melhor cuidar do já existente ao invés de construir outro? ; Inácio Arruda é uma carta repetida neste baralho. Passou o debate inteiro falando das suas raízes pobres, da periferia. Agora, lembra-se disso, mas lá no Senado... sem contar a pérola: “Gonzaguinhas em Gonzagões”. Será que ninguém disse a ele que os gonzaguinhas são de responsabilidade do governo estadual? ; Marcos Cals, o fantoche do Tasso, não disse nada relevante, apenas complementou o que os outros estavam bodejando. Moroni...Ah Moroni! Segurança, segurança, quinquagésimo centésimo nono décimo etc lugar no ranking mundial, e assim foram as palavras do democrata, e suas pausas dramáticas foram ótimas; Renato Roseno foi o único que falou algo. Ele não tem propostas plausíveis, que façam valer o voto, mas tem o poder da retórica, sabe falar e por causa disso que muito político se dá bem; Roberto Cláudio, o fantoche do governador, só está na briga para bater de frente à Prefeitura, sem discurso também, todo pautado nas benfeitorias da atual gestão governamental; e Valdeci Cunha...Val quem?

Este foi só o primeiro debate de muitos que viram. Cabe aos candidatos preparar melhor seus discursos e não passar vexame na frente das câmeras. Em meio a tantos ‘disse que disse’, ‘fulano fez isso’, fulano não fez aquilo’ e no batido ‘quando eu for eleito’ o que chamou mais atenção dos que estavam conectados também nas redes sociais, foi a pipoca do Ciro. Só faltava uma coca-cola para acompanhar o espetáculo.

Por Eduardo Siqueira

Um comentário:

  1. Acredito que política é isso, é dar continuidade ao que já existe, e por tanto acrescentar o que a atual gestão não deu para concluir. Elmano de Freitas e Roberto Claudio são felizes em focar ao que já existe afinal de contas por conta dessa atual gestão muitos beneficios a população foram realizadas. Isso é que é debate político, é precisop ter divergências para que saia "algo novo".

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